O grupo empresarial referiu também em comunicado que o lucro ajustado no período em análise foi de 2,28 dólares por ação, superior à previsão dos analistas citados pela agência Bloomberg que apontava para 2,16 dólares por ação.
A empresa realçou ainda que o seu "esforço contínuo" para operar de "forma mais eficiente" - incluindo a redução de desperdício e uma maior automação nas suas fábricas -, levou a que o lucro no segundo trimestre aumentasse.
Entre abril e junho deste ano, a PepsiCo registou lucros melhores do que o previsto, mas a procura de snacks e bebidas por parte dos clientes continuou a diminuir, adianta.
A procura norte-americana de aperitivos Frito-Lay da PepsiCo foi "moderada" no segundo trimestre fiscal, enquanto o volume de vendas caiu 4% em termos homólogos, lê-se também no comunicado.
Além disso, os preços elevados foram uma das principais razões para a diminuição das vendas, realçou a empresa, lembrando que o preço médio de um pacote de batatas fritas de 16 onças nos Estados Unidos está em 6,63 dólares.
A PepsiCo lembrou também que os seus clientes estão mais preocupados com o preço e estão a mudar para as marcas próprias, que são mais baratas ou a comprar em lojas que fazem descontos.
Para enfrentar este desafio, a PesiCo espera recuperar estes clientes avançando com ofertas e promoções nas lojas, particularmente nos Estados Unidos.
Por outro lado, a empresa pretende aumentar as vendas das suas marcas mais saudáveis - como PopCorners, Smartfood e SunChips - que têm vindo a crescer a um ritmo mais rápido que o resto do seu portefólio de produtos.
O presidente e presidente-executivo da PepsiCo, Ramon Lagarta, ao comentar os resultados financeiros, indicou que a empresa "prevê expandir o negócio", bem como "aumentar a publicidade" no segundo semestre do ano.
Leia Também: Açores. Empresários resistem a aumentar trabalhadores apesar dos lucros