Os serviços mínimos foram cumpridos, com a realização dos 240 comboios previstos.
No que diz respeito aos comboios de longo curso, foram suprimidos os 75 programados, enquanto nos regionais, foram suprimidos 249 dos 311 programados (80,1%).
Estava prevista a circulação de 572 comboios urbanos de Lisboa, mas só foram efetuados 119.
Já no Porto realizaram-se 54 dos 253 programados.
No caso dos urbanos de Coimbra, circularam cinco dos 32 programados.
Os trabalhadores da CP cumprem hoje um dia de greve, que se repete na quarta-feira, convocada por diversos sindicatos.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos de 20% para os comboios urbanos e regionais.
A decisão do Tribunal Arbitral abrange, na percentagem referida, o serviço Regional e Interregional (linhas do Minho, Douro, Leste, Oeste, Beira Baixa e linha do Norte - neste último caso de e para Coimbra/Entroncamento) e o Urbano (linhas da Azambuja, Coimbra e Guimarães).
"Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Interregional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe", adiantou a CP em comunicado.
Estes trabalhadores já estiveram em greve no dia 28 de junho.
Para os sindicatos, "é inaceitável" que a administração da CP, depois de ter garantido que iria estender a todos os trabalhadores um acordo que foi celebrado com uma organização sindical, queira condicionar isso à aceitação da proposta de regulamento de carreiras.
O Governo, a CP e o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que tinha convocado uma greve entre 27 de junho e 14 de julho, que foi suspensa, chegaram, recentemente, a acordo.
A operadora chegou também a acordo com o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) quanto à revisão das carreiras, incluindo um aumento salarial de 1,5% e a subida do subsídio de refeição para 9,20 euros.
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