O Santander, um dos maiores bancos do mundo e dono em Portugal do Santander Totta, atribuiu o resultado no primeiro semestre ao crescimento das receitas, à captação de quatro milhões de novos clientes e ao controlo dos custos.
As receitas do grupo Santander subiram 10%, "para um recorde" de 31.050 milhões de euros entre janeiro e junho, destacou o banco, num comunicado.
Quanto aos clientes, aumentaram em especial no Brasil (mais 3,1 milhões) e em Espanha (mais 400 mil).
Os recursos dos clientes (depósitos e fundos de investimento) aumentaram 5% no global na primeira metade do ano, com o Santander a destacar que os depósitos cresceram 2%, em resultado, sobretudo, do "forte crescimento" dos depósitos a prazo (mais 12%).
Os empréstimos totais concedidos pelo grupo cresceram 2%, para 1,03 biliões de euros.
A margem de juros (a diferença entre créditos concedidos e os juros pagos pelo banco) ascendeu a 17.802 milhões de euros, um aumento de 14,5% desta receita em relação ao primeiro semestre de 2023.
"Estes resultados demonstram que estamos a crescer de forma sustentável e rentável graças à nossa escala, diversificação e à execução da transformação", disse a presidente do Banco Santander, Ana Botín, citada num comunicado.
A presidente do Santander acrescentou que apesar do "contexto geopolítico volátil", o Santander espera cumprir todos os objetivos de crescimento deste ano.
O Santander está presente em vários países da Europa e da América e conta com 3,5 milhões de acionistas, 209.500 trabalhadores e 168 milhões de clientes.
No ano passado, teve lucros de 11.076 milhões de euros, um valor recorde e 15% superior ao de 2022.
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