Em comunicado hoje divulgado, a Stellantis, que resultou da fusão entre o grupo PSA e a Fiat-Chrysler, disse que a quebra homóloga no primeiro semestre se deveu "maioritariamente devido ao baixo volume", mas também a custos de reestruturação e a efeitos de câmbio de divisas.
Nos primeiros seis meses do ano, as receitas líquidas do grupo atingiram 85.017 milhões de euros, uma quebra de 14% face ao ano passado.
"O desempenho da empresa na primeira metade de 2024 ficou aquém das nossas expectativas, refletindo tanto um desafiante contexto industrial, como os nossos próprios problemas operacionais", afirmou o presidente executivo da Stellantis, Carlos Tavares, no documento.
Quanto ao lucro operacional ajustado do conglomerado que reúne fabricantes francesas, italianas e norte-americanas, este caiu 40% em termos homólogos, para 8.463 milhões de euros, a que é atribuída a diminuição na América do Norte.
Apesar destes resultados, a margem operacional do grupo, que desceu 440 pontos base, continuou em dois dígitos, nos 10,0%.
Segundo Carlos Tavares, são necessárias "ações corretivas", estando algumas a decorrer para corrigir os desafios do grupo, tendo ainda apontado para o lançamento de 20 modelos este ano.
"Temos trabalho significativo para fazer, especialmente na América do Norte, para maximizar o nosso potencial a longo prazo", defendeu o gestor português.
Entre as 14 marcas sob a alçada da Stellantis estão Peugeot, Citroën, Opel ou Fiat.
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