Em comunicado, o Abanca refere que os seus resultados líquidos passaram de 277,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2023 para 412,0 milhões de euros no mesmo período deste ano.
Em conferência de imprensa para a apresentação dos resultados, o presidente do banco, Juan Carlos Escotet, apontou que estes são os melhores resultados da instituição fundada em 2011.
O Abanca concluiu este mês a compra do EuroBic, a mais recente das múltiplas aquisições realizadas pelo banco desde a sua fundação. A administração do banco sublinhou que a esta aquisição eleva o volume de negócio do banco para acima 128.000 milhões de euros.
A carteira de crédito cresceu 3,1% em termos homólogos, para 44.761 milhões de euros, enquanto os recursos de clientes avançaram 9,3%, para 70.097 milhões de euros.
O banco atingiu uma quota de mercado de 3,0% em Portugal entre crédito e depósitos, enquanto em Espanha o seu peso é de 3,4%.
Quanto à qualidade dos ativos, no final do primeiro semestre, o rácio de crédito malparado bruto ('NPL- non performing loans' na expressão técnica em inglês) atingiu os 2,3%, uma ligeira subida de 10 pontos-base em termos homólogos, mas 53 pontos-base abaixo da média do sistema bancário.
O rácio de capital Common Equity Tier 1 (CET1) foi de 13,0% no final de junho, mais 50 pontos-base face ao mesmo mês de 2023. Já sobre os requisitos para o setor, o Abanca apresentou excessos de 1.645 milhões de euros e de 485 pontos-base.
Juan Carlos Escotet apontou que as perspetivas para o segundo semestre são melhores, atendendo à conjuntura.
"As perspetivas que temos, tanto em Espanha como em Portugal, são melhores que as que tivemos", afirmou Escotet, que abordou as previsões para o emprego e para a inflação.
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