CGD "não deve ter participações não financeiras", diz Paulo Macedo

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, apontou hoje que o banco público "não deve ter participações não financeiras", pretendendo alienar ativos como a Águas de Portugal.

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Lusa
31/07/2024 19:44 ‧ 31/07/2024 por Lusa

Economia

Paulo Macedo

"A Caixa não deve ter participações não financeiras, e ao longo do tempo tem caminhado nesse sentido", afirmou o gestor na conferência de imprensa da apresentação dos resultados do banco no primeiro semestre, após ser questionado sobre a participação na Águas de Portugal.

 

"Pode haver alguma que se justifique, não me estou a lembrar agora de nenhuma, mas as participações não financeiras não fazem parte da atividade da Caixa", acrescentou.

Paulo Macedo afirmou que a Caixa teve, no passado, "mais de 500 milhões de euros de prejuízo com participações não financeiras" em empresas em que detém partes minoritárias.

"Somos minoritários, não temos nada a ver com a gestão, não interferimos na gestão, não somos consultados por nada na gestão, portanto a nossa vontade é de não ter participações financeiras e podermos ter a aplicação desse valor na atividade bancária", defendeu.

No caso concreto da Águas de Portugal, Paulo Macedo disse que, por ser um ativo não cotado, é "mais difícil de avaliar", penalizando o banco nos testes de stress.

"A Caixa não deve ter ativos não 'core': não deve ter imóveis, como não deve ter fundos de reestruturação", vincou.

Sobre a Inapa, que apresentou pedido de insolvência nesta semana, o presidente da Caixa disse que a exposição do banco público à empresa é insignificante para o balanço.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje que teve lucros de 889 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 46,2% face ao período homólogo.

Leia Também: Imigrantes? "Obviamente que precisamos", diz presidente da CE da CGD

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