O lucro operacional consolidado da Generali entre janeiro e junho foi de 3.723 milhões de euros, mais 1,6% que os 3.664 milhões contabilizados nos primeiros seis meses do ano passado, indica a seguradora num comunicado.
O resultado líquido normalizado ascendeu a 2.025 milhões de euros, menos 13,1% que no mesmo período do ano anterior, tendo beneficiado de mais-valias não recorrentes e outros efeitos pontuais e no caso de serem "excluídos estes efeitos, manter-se-ia estável", segundo a seguradora.
Os prémios brutos ascenderam a 50.140 milhões de euros, mais 20,4%, impulsionados por um forte crescimento nos ramos Vida (26,6%) e Não Vida (10,5%).
O rácio combinado líquido, que reflete os sinistros mais as despesas em relação às receitas de prémios, foi de 92,4%, oito pontos percentuais menor que no primeiro semestre de 2023.
O rácio de solvência foi de 211%, em comparação com 220% no final de 2023, incluindo, em particular, a aquisição da Liberty Seguros e o lançamento da recompra de ações também hoje anunciada.
A empresa anunciou um plano de recompra de ações até 500 milhões, que terá início em 12 de agosto e estará concluído até ao final deste ano.
O presidente executivo do grupo segurador, Philippe Donnet, comentando os resultados financeiros, afirmou que "confirmam a resiliência da Generali, a eficácia da estratégia e a capacidade de gerar valor para todas as partes, mesmo num contexto macroeconómico e geopolítico complexo".
Quer o crescimento contínuo do resultado operacional, como o regresso aos fluxos líquidos fortemente positivos no ramo Vida permitiram estes resultados financeiros, sublinha o gestor.
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