Segundo as minutas da reunião, ocorrida em 30 e 31 de julho, divulgadas hoje, "a grande maioria observou que, se os dados continuarem a chegar conforme o esperado, será provavelmente apropriado flexibilizar a política na próxima reunião".
As taxas diretoras do banco central dos EUA mantiveram-se inalteradas na reunião de julho, após um voto unânime dos responsáveis pela política monetária, mas os mercados esperam um corte em setembro.
No que diz respeito à evolução da situação económica, os dirigentes consideraram que "a atividade económica dos EUA avançou solidamente até agora este ano, mas a um ritmo marcadamente mais lento do que no segundo semestre de 2023".
Já as condições do mercado de trabalho "continuaram a melhorar: os ganhos de emprego moderaram-se e o desemprego a taxa subiu ainda mais, mas permaneceu baixa", enquanto a inflação "situou-se bastante abaixo do ritmo do ano anterior, mas manteve-se ligeiramente elevada".
Os técnicos que preparam previsões para a reunião reviram em baixa a estimativa para a inflação, "refletindo os dados recebidos e o nível mais baixo projetado de utilização de recursos", projetando que a taxa atinja a meta dos 2% em 2026.
Assim, "muitos participantes notaram que os riscos para a meta de inflação diminuíram", mas a maioria "observou que os riscos para a meta de emprego aumentaram".
É de recordar que dados do mercado de trabalho mais fracos que o esperado para o mês de julho levaram a perdas nos mercados no início de agosto, devido a receios de uma recessão nos Estados Unidos. No entanto, as bolsas recuperaram, nomeadamente depois de serem conhecidas mais estatísticas em linha com o esperado.
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