O crude do Mar do Norte, de referência na Europa fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 36 cêntimos abaixo dos 71,97 dólares com que encerrou as transações na quinta-feira.
O Brent voltou a perder terreno no fecho de uma semana em que, pela primeira vez em três anos, evoluiu abaixo do limiar dos 70 dólares por barril.
Desde o final de agosto, a sua perda já atinge os 13%, devido às preocupações entre os investidores com o arrefecimento da procura de petróleo na China e EUA, depois de se conhecerem indicadores económicos piores do eu esperado.
Precisamente, a Agência Internacional de Energia reduziu esta quinta-feira a sua previsão de crescimento da procura para 2024 e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo reviu na terça-feira em baixa, pelo segundo mês consecutivo, as suas expectativas de crescimento da procura mundial de petróleo em 2024 e 2025.
A baixa da cotação também resultou da recuperação da produção nas plataformas petrolíferas no Golfo do México, afetadas pelo furacão Francine esta semana.
Agora, depois de o Banco Central Europeu ter baixado pela segundo vez este ano a sua taxa de juro de referência, para 3,5%, perante a desaceleração da inflação, o mercado de petróleo está à espera que a Reserva Federal anuncia na próxima semana que também corta a sua taxa de juro, o que os investidores acreditam que vá estimular a economia e a procura petrolífera.
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