Às 09h00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,74%, para 518,47 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,66&, 1,13% e 0,57%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,40% e 0,56%, respetivamente.
Depois de abrir a subir, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 09:00 o principal índice, o PSI, a avançar 0,11%, para 6.762,28 pontos.
Na quarta-feira, a Fed iniciou um ciclo de cortes nas taxas com uma redução agressiva de 50 pontos base e o presidente da instituição, Jerome Powell, excluiu que este será o ritmo habitual de descidas, uma vez que calibrará a política "sem pressas" e em função da evolução da economia.
A Fed não atribuiu a descida das taxas ao receio de uma recessão, mas sim a uma parte da sua estratégia de 'soft-landing' da economia, segundo especialistas citados pela Efe.
Embora Wall Street tenha fechado a vermelho, os futuros dos seus principais indicadores estão agora a verde. Na quarta-feira, o Dow Jones fechou a descer 0,25%, para 41.503,10 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 41.622,08 pontos, verificado em 17 de setembro, e o Nasdaq, criado em 08 de fevereiro de 1971, a recuar 0,31%, para 17.573,30 pontos, contra o máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.
Na Ásia, os principais mercados registaram fortes ganhos (Tóquio subiu 2,13% devido ao iene fraco e após a descida das taxas da Fed), uma tendência que se transferiu para a Europa, onde o mercado já está concentrado no Banco de Inglaterra, que realiza hoje a sua reunião de política monetária.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 74,15 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 73,65 dólares na quarta-feira.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,193%, face a 2,189% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1144 dólares, contra 1,1124 dólares na quarta-feira.
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