"Portugal precisa de um OE [Orçamento do Estado] coerente com a estratégia de descarbonização e digitalização da economia; que esteja em linha com os objetivos de desenvolvimento do país e que seja ambicioso e transformador, no sentido de ser capaz de apoiar as famílias e as empresas", começa por referir o diretor-geral da Agefe, Daniel Ribeiro, em comunicado.
Entre as propostas para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) que a associação já fez chegar ao Governo e a todos os partidos com assento parlamentar, estão a redução da taxa de IVA para 6% em matérias como a aquisição pelo utilizador final de equipamentos energeticamente eficientes e equipamentos para infraestruturas de carregamento de veículos elétricos.
A Agefe defende também a expansão ou majoração das respetivas deduções em sede de IRS ou IRC, extensível às despesas e investimentos que contribuam para a transição digital das pequenas e médias empresas (PME).
As propostas da associação preveem ainda que o OE2025 "possibilite a renovação dos equipamentos de diagnóstico de imagem do Serviço Nacional de Saúde".
"No contexto atual e com uma conjuntura internacional nada favorável, será tão arriscado não haver um OE como virmos a ter um OE2025 que seja descaracterizado, sem foco estratégico, definido por escolhas de escasso critério ou que favoreçam o desperdício de recursos", refere o porta-voz da associação.
A Agefe foi criada em 1975 e é constituída por 158 empresas com um volume de negócios global que ultrapassa os 5.000 milhões de euros e que empregam cerca de 11.000 trabalhadores.
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