Segundo a associação empresarial, o caso mais recente prende-se com o navio da Transinsular, que estava previsto chegar ao porto da Praia da Vitória na terça-feira, mas que "sofreu uma avaria" e só "há poucos dias é que foi encontrado um substituto", o NV UML Vitória, que "tem previsão de chegada apenas no dia 08 de outubro", terça-feira da próxima semana.
Num comunicado de imprensa, a Câmara do Comércio salienta que o atraso de uma semana suscita "graves preocupações" para as empresas, tendo em conta que o navio substituto fará uma primeira paragem na ilha de São Miguel antes de atracar e desembarcar a carga na ilha Terceira.
Esta circunstância representa, de acordo com a CCAH, "um golpe profundo na atividade diária de diversas empresas, sujeitas, algumas delas, ao risco iminente de rutura de stock".
A CCAH adianta ainda que os associados têm manifestado reiteradamente a sua preocupação perante os "constantes atrasos" dos navios na chegada à ilha Terceira, explicando que a situação motiva "constantes prejuízos" nas empresas e "prejudica a competitividade da economia e o desenvolvimento" da ilha e dos Açores.
A associação empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge, apela às autoridades competentes para que mitiguem os efeitos destes atrasos, por forma a "evitar, a todo o custo, falhas que comprometam o abastecimento contínuo das ilhas" e defende um sistema de transporte marítimos "mais resiliente, eficiente e capaz de enfrentar os desafios logísticos dos Açores".
Leia Também: Produtores dos Açores aderem em várias ilhas à produção de cânhamo