Num comunicado, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) adianta que ambos os indicadores estavam em seus máximos históricos ou perto deles em 13 dos 38 países da OCDE, incluindo França, Alemanha, Japão e México.
Em Portugal, as taxas de emprego e de participação mantiveram-se em 72,6% e 77,7% no segundo trimestre, depois de terem atingido máximos de 72,8% e 78% no ultimo trimestre de 2023.
A taxa de emprego foi superior à média da OCDE, de 70,2%, em dois terços dos países da OCDE, enquanto as taxas foram particularmente baixas no México e na Turquia. A Turquia continuou a ser o país da OCDE com a taxa de emprego mais baixa, de 55,1%, que mesmo assim foi um máximo.
A taxa de emprego aumentou em 18 países da OCDE em comparação com o trimestre anterior, tendo os maiores aumentos sido observados na Estónia, Grécia e Islândia.
A taxa de emprego diminuiu em cinco países da OCDE, com as maiores descidas registadas na Costa Rica, Finlândia e Eslovénia.
No segundo trimestre de 2024, a taxa de participação da população ativa da OCDE de trabalhadores com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos atingiu o nível mais elevado de 74%, com máximos históricos de 67,1% para as mulheres e de 81% para os homens.
A taxa de participação da população ativa manteve-se estável em 20 países da OCDE, aumentou em 15 e diminuiu em Itália, na Polónia e na Eslovénia.
Em agosto de 2024, a taxa de desemprego manteve-se estável em 4,9% na OCDE, tendo sido igual ou inferior a 5,0% desde abril de 2022.
A taxa de desemprego manteve-se em mínimos históricos na União Europeia (5,9%) e na zona euro (6,4%).
A taxa de desemprego manteve-se inalterada em 21 países da OCDE com dados disponíveis para agosto, enquanto quatro países registaram aumentos e outros seis descidas.
Os dados relativos a setembro de 2024 mostram que a taxa de desemprego manteve-se globalmente estável em 4,1% nos Estados Unidos, 0,4 pontos percentuais mais elevada do que em janeiro de 2024.
No entanto, a taxa de desemprego dos jovens da OCDE (trabalhadores com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos) atingiu um pico de 11,4% em agosto, mais 0,2 pontos percentuais do que em julho.
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