Na primeira intervenção de um ministro do Governo PSD/CDS-PP no 42.º Congresso do PSD, Pedro Reis sustentou que a economia portuguesa não precisa "de instabilidade" ou de "calendários para votar".
"Encerrado que esteja o tempo do Orçamento do Estado, o país vai perguntar: com o Orçamento aprovado, com negociações em sede de concertação social e classes sócio profissionais bem encerradas, com o PRR e o PT2030 a entrar nos eixos, o que é que falta fazer?", questionou.
E deu a resposta, que considerou claríssima: "Falta pôr a economia a crescer, acreditem que estamos profundamente focados nesta agenda e neste objetivo de gerar crescimento económico sustentável por todos e para todos".
O ministro apontou como desafios essenciais "ter uma fiscalidade mais competitiva, licenciamento mais ágil e abastecimento energético mais robusto e mais talento".
"Num país de diagnósticos e de palavras, chegou momento de ação (...) O momento não podia ser mais crítico para a economia portuguesa", defendeu.
Antes, o antigo secretário de Estado e atual coordenador das Relações Internacionais do PSD Luís Campos Ferreira considerou que este congresso servirá para "fazer a história de uma governação competente".
"Luís Montenegro fez mais em seis meses do que o PS em oito anos e vai fazer mais em quatro anos do que o PS fez em 18 anos neste século", disse.
O antigo deputado deixou ainda um conselho ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que anunciou na quinta-feira que irá propor à sua Comissão Política Nacional a abstenção do partido na votação do Orçamento do Estado para 2025.
"Não se canse tanto dr. Pedro Nuno Santos, não se esfalfe tanto a dizer que este Orçamento não é do PS, não há um português que se engane. Este é um bom orçamento, se fosse do PS não era", criticou.
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