"Aprovada a proposta do Orçamento do Estado para 2025, na generalidade, importa proceder às correções necessárias com o objetivo de promover a justiça urgente àqueles que trabalharam e descontaram ao longo da sua vida, para que lhe seja garantido o direito a viverem o seu tempo de reforma com autonomia e dignidade", afirma o MURPI, em comunicado.
Tendo em conta que o "estipulado na Lei 53B/2006 é insuficiente para garantir aumentos justos que compensem a inflação e reponham o poder de compra dos reformados (...), exige-se um aumento extraordinário das reformas e pensões que faça face ao aumento constante do custo de vida, agravada pela incerteza da evolução da economia mundial", afirma a confederação.
Salientando que "o combate à pobreza deve ser um desígnio nacional, quando 472 mil reformados sobrevivem com menos de 591 euros, é justo o que o MURPI exige: 5% para todos, num mínimo de 70 euros".
O MURPI sublinha que "a pobreza e o empobrecimento dos reformados, pensionistas e idosos contrasta de forma vergonhosa com os lucros privados que não param de crescer", instando o Governo a aumentar "condignamente" as reformas e pensões.
"Aumentem os salários dos nossos filhos e netos, aumentem o salário mínimo nacional, façam a cobrança das dívidas à segurança social, não alarguem os esquemas de redução da taxa social única e terão em 2025 o acréscimo de receitas para dar resposta à proposta de aumento do MURPI para o ano de 2025", conclui.
O debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 começa segunda-feira, discussão que terminará no dia 29, data da votação final global.
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