Questionado pela Lusa, à margem do lançamento da operadora em Portugal, sobre o acordo de 'roaming' nacional com os operadores portugueses, Popoviciu disse não haver novidades.
"Ainda não temos acordo porque as condições comerciais que recebemos não são as que esperamos para serem sustentáveis para nós e para as nossas ofertas", prosseguiu.
Mas, "à medida que se constrói mais rede, é preciso menos" recorrer ao 'roaming' nacional, disse, admitindo não acreditar que se venha a chegar a um acordo com as operadoras.
"De qualquer forma, é demasiado tarde para isso" e "já não é crítico", acrescentou.
Sobre as barreiras que a Digi tem sentido na sua entrada em Portugal, o gestor apontou a questão de levar a energia às ligações.
"Depois temos a cobertura interior, que é preciso ter acesso ao Metro de Lisboa", já que no Porto não há qualquer problema, acrescentou.
"É uma coisa que não percebemos, estamos a discutir há um ano e não chegamos a acordo para começar" pelo menos em uma estação, lamentou.
E que estação de metro? "Qualquer uma", disse.
Com mais de 800 trabalhadores em Portugal, a Digi vai continuar "contratar" no mercado português, garantiu.
"Porque fazemos as operações de construção da rede com a nossa própria equipa mas, além da construção, precisamos também de operar e de instalar os clientes" e também há a rede móvel, em que "precisamos de fazer intervenções", explicou.
Na prática, "precisamos de uma organização de grande escala para fazer isso diretamente, não com subcontratados, mas para podermos também ter a qualidade certa de serviço para a rede", referiu, adiantando que as contratações irão continuar durante o próximo ano.
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