Às 14h50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 2,89% para 43.441,36 pontos e o Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, avançava 1,70% para 18.752,18 pontos.
O índice alargado S&P 500, considerado o mais representativo do mercado, registava uma valorização de 2,02% para 5.899,58 pontos.
À mesma hora, as principais bolsas europeias seguiam em queda, com Madrid a baixar 2,70%, Milão 1,02%, Paris 0,63% e Frankfurt 0,58%. Londres resistia e registava uma ligeira subida de 0,13%.
No seletivo índice Dow Jones, os bancos Goldman Sachs (11,08%) e JPMorgan Chase (9,11%) lideravam as subidas.
Nas descidas, a Home Depot recuava 2,68% e a Nike perdia 2,53%.
No Nasdaq, a Tesla, liderada por Elon Musk, que fez campanha a favor de Trump e doou milhões de dólares para promover o candidato republicano, registava uma subida de 12%.
As ações da Trump Media, o grupo de 'media' criado por Donald Trump e que tem como principal ativo a rede Truth Social, subiam 12,41%, moderando os ganhos, depois de terem disparado mais de 25% na abertura da bolsa.
O setor tecnológico também parecia animado com os resultados eleitorais e a fabricante de 'chips' Nvidia subia 3,11%, enquanto a Microsoft registava uma valorização de 1,10%.
"Do ponto de vista do mercado, é bastante fácil. Tudo é claro", considerou Karl Haeling, da LBBW. "As obrigações e as matérias-primas estão a cair, enquanto as ações e o dólar estão a disparar por causa do resultado das eleições", acrescentou, citado pela AFP.
"O facto de a vitória republicana ser tão nítida, pelo menos para a presidência e para o Senado, significa que não teremos um período prolongado de incerteza. (...) É uma grande vantagem" do ponto de vista dos mercados, explicou Haeling.
O rendimento das obrigações do Tesouro norte-americano a 10 anos subia para 4,48%, o nível mais alto em mais de quatro meses.
[Notícia atualizada às 15h38]
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