"Muitas organizações desportivas foram trazidas para Portugal. Estamos a falar de vários campeonatos da Europa de polo aquático, Campeonato de Europa, campeonatos do mundo júnior, campeonatos de natação adaptada", referiu em entrevista à agência Lusa António Silva, que, em breve, terminará o terceiro e úlitmo mandato à frente da Federação Portuguesa de Natação (FPN).
António Silva, reeleito para um segundo mandato em janeiro passado, destacou ainda o facto de Portugal ser "o único país do mundo, que tem três qualificações olímpicas para as águas abertas", em 2012, 2016 e 2020, lembrando também a importância da projeção internacional de "quadros técnicos portugueses".
"A verdade é que perceberam que têm um interlocutor à altura a nível internacional, a quem podem confiar a organização de grandes eventos", afirmou o também vice-presidente da World Aquatics, a organização de cúpula da natação mundial.
Além da visibilidade proporcionada à natação nacional e à capacidade organizativa, António Silva considera que os grandes eventos contribuem também para a sustentabilidade financeira da FPN, reduzindo a sua dependência dos apoios estatais.
A FPN elege no sábado o sucessor de António Silva na presidência do organismo, numa eleição à qual concorrem Rui Sardinha, atual vice-presidente, e o antigo nadador olímpico Miguel Arrobas.
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