Às 11:00 em Lisboa, contudo, a moeda única estava a ser negociada a 1,0508 dólares, depois de ter terminado a 1,0569 dólares na quarta-feira e a 1,0930 dólares em 05 de novembro, dia das eleições presidenciais nos EUA.
No entanto, nas primeiras horas da manhã de hoje, chegou a descer até aos 1,0502 dólares, um mínimo desde 03 de outubro de 2023.
No início do dia, o euro já tinha caído abaixo dos 1,06 dólares, depois de ter sido anunciado que a inflação dos EUA interrompeu a tendência descendente em outubro. A inflação homóloga nos EUA subiu para 2,6% em outubro, mais duas décimas de ponto percentual do que no mês anterior.
O euro tem vindo a perder terreno face ao dólar desde a semana passada, quando Trump foi confirmado como o vencedor das eleições presidenciais nos EUA.
No dia 06, quando a vitória de Trump já estava definida, o dólar registou o maior ganho intradiário desde março de 2020, subindo mais de 2% em relação ao euro.
Analistas da Ebury citados pela EFE atribuem a valorização do dólar ao facto de os investidores estarem a descontar tarifas mais elevadas dos EUA, riscos geopolíticos elevados e maior incerteza global sob a presidência de Trump.
Especialistas da Renta4 também citados pela Efe explicam ainda que o dólar intensificou a sua força hoje depois de ter sido confirmado que a "onda republicana também tomou conta da Câmara dos Representantes dos EUA", o que dá a Trump dois anos (até às eleições intercalares) para implementar as suas políticas sem oposição.
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