Web Summit quer criar novas pontes num momento mudança nas alianças

A terceira edição da Web Summit na cidade brasileira do Rio de Janeiro, que arranca a partir de domingo, quer estabelecer-se num espaço de criação de novas pontes numa altura de mudanças das alianças comerciais mundiais.

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© Fabio Teixeira/Anadolu via Getty Images

Lusa
25/04/2025 06:30 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

Web Summit

"Num momento em que as alianças comerciais tradicionais estão a mudar, o Web Summit Rio está a tornar-se num espaço onde novas relações ganham forma - entre empresas, governos, investidores e ideias", disse à Lusa o diretor-geral da Web Summit para Portugal e Brasil, Artur Pereira.

 

De domingo a quarta-feira, na 'cidade maravilhosa' o evento pretende ser "onde a tecnologia e a geopolítica se encontram, e onde se formam parcerias que atravessam fronteiras e indústrias", frisou.

O comércio e as tarifas são precisamente um dos principais temas do evento este ano que espera acolher mais de mais de 34.000 participantes, mais de 1.000 'startups', 600 investidores de fundos globais e 300 palestrantes.

"A Web Summit Rio decorre no meio de uma escalada dramática das tarifas a nível mundial, na sequência das imposições generalizadas do Presidente Trump a países como a UE e a China", observou em comunicado a organização, acrescentando que "esta medida criou uma profunda incerteza para o setor da tecnologia - perturbando os mercados globais e ameaçando as cadeias de abastecimento".

A inteligência artificial, a sustentabilidade, as fintech, a regulamentação das plataformas e a diversidade na tecnologia serão outros dos focos do evento que vai decorrer no Riocentro, na Barra da Tijuca.

"Com a proximidade do Brasil à Amazónia e a sua liderança nas discussões globais sobre o clima, a sustentabilidade é um foco natural", resumiu assim a organização.

Portugal estará representado, uma vez mais, na capital fluminense, desta vez com 28 'startups'.

Nas duas edições anteriores, a delegação portuguesa foi sempre a segunda maior estrangeira logo atrás dos Estados Unidos, disseram à Lusa fontes da Web Summit à época.

Este ano, "a comitiva portuguesa leva à América do Sul a diversidade e o talento que caracterizam o ecossistema de inovação em Portugal", frisou a organização.

Horas antes do primeiro dia do evento, no domingo, vai ser realizado um encontro mediado pela Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, em colaboração com a Startup Portugal, a Lisboa Unicorn Capital, com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) com o objetivo de "criar conexões entre as 'startups' portuguesas e fundadores, investidores e 'players' de referência no ecossistema brasileiro de 'startups'.

O encontro no Palácio de São Clemente, no Consulado de Portugal no Rio de Janeiro vai contar com intervenções da cônsul geral adjunta de Portugal no Rio de Janeiro, Ana Rita Ferreira, do presidente da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, António Montenegro Fiúza, do diretor executivo da Startup Portugal, António Dias Martins, entre outros.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.

Leia Também: Portugal representado por 28 'startups' na Web Summit do Rio de Janeiro

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