Segundo o INE, a taxa de juro implícita no crédito à habitação baixou para 4,277% em outubro, valor inferior em 8,5 pontos base face a setembro e acumulando uma redução de 38,0 pontos base desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%).
O valor de outubro ficou também abaixo do observado no mesmo mês de 2023, em que a taxa de juro implícita no crédito à habitação foi de 4,433%.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,569% em setembro para 3,533% em outubro (-3,6 pontos base), sendo, neste caso, de 84,7 pontos base a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para a aquisição de habitação, o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 8,3 pontos base face a setembro, para 4,239%.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, esta taxa baixou 2,9 pontos base em relação ao mês anterior, para 3,511%.
Em outubro, na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal atingiu os 404 euros, o mesmo valor de setembro e 12 euros (3,1%) acima de outubro de 2023.
Destes 404 euros, 237 (59%) correspondem a pagamento de juros e 167 euros (41%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 12 euros em outubro face ao mês anterior, para 634 euros (descida de 1,6% face ao mesmo mês do ano anterior).
No final de outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 406 euros face a setembro, para 67.692 euros.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 136.287 euros, mais 3.948 euros do que em setembro.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).
[Notícia atualizada às 11h45]
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