Às 09h50 em Lisboa, o PSI ganhava 0,29% para 6.378,66 pontos, embora com mais 'papéis' a descer (oito) do que a subir (seis) e mantendo-se as ações da Ibersol inalteradas nos 7,30 euros.
Para além da EDP Renováveis e da EDP, em alta estavam a Corticeira Amorim (+0,86% para 8,24 euros), a NOS (+0,57% para 3,50 euros), a Galp (+0,57% para 15,78 euros) e a REN (+0,21% para 2,42 euros).
A Galp seguia em alta apesar de na quinta-feira, segundo notíciou o Jornal de Negócios, a AlphaValue ter cortado o 'target' das ações da petrolífera e reduzido valor da descoberta na Namíbia para 8.000 milhões, indicando que a empresa estará com dificuldades para encontrar um parceiro para o projeto.
A cair estavam os títulos do BCP (-1,21% para 0,44 euros), Navigator (-0,62% para 3,51 euros), Jerónimo Martins (-0,45% para 17,70 euros), Semapa (-0,43% para 13,98 euros), CTT (-0,34% para 4,42 euros), Mota-Engil (-0,25% para 2,42 euros) e Sonae (-0,22% para 0,92 euros).
Em queda estava ainda a Altri, que perdia 0,20% para 5,06 euros, apesar de na quinta-feira ter anunciado que mais do que triplicou o lucro até setembro, para 89,6 milhões de euros.
As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, aguardando as leituras preliminares de novembro dos índices de gestores de compras setoriais (PMI) em França, Reino Unido, EUA e Alemanha e dados do Produto Interno Bruto (PIB) alemão.
Pelas 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,64% para 505,76 pontos.
Com o euro a cotar-se a 1,047 dólares na abertura, a Bolsa de Londres era a que mais subia, 0,67%, seguida de Frankfurt, Milão e Madrid, com 0,49%, 0,29% e 0,21%, enquanto Paris, em contraciclo, caía uns ligeiros 0,07%.
Na Ásia, o Nikkei, o principal índice da Bolsa de Tóquio, fechou hoje em alta de 0,68%, graças à evolução positiva dos principais indicadores norte-americanos na véspera e às compras de um vasto leque de ações, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai caiu 3,06% e a Bolsa de Shenzhen recuou 3,52%.
Na quinta-feira, Wall Street fechou no verde e o Dow Jones Industrials, o seu principal indicador, subiu 1,06%, após um dia centrado nos resultados trimestrais e na 'bitcoin', que continuou a bater novos máximos, estando já nos 99.400 dólares.
O índice de referência S&P 500 subiu 0,53% para 5.948 e o Nasdaq registou uma ligeira subida de 0,03%,
Em relação aos PMI preliminares de novembro, espera-se uma relativa estabilidade tanto nos EUA como na zona euro, com a indústria em contração e os serviços em expansão, embora, em ambos os casos, com maior força relativa nos EUA do que na Europa.
No mercado da dívida, a taxa de juro da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura, descia para 2,248%.
Já o prémio de risco em França subiu para 79 pontos, o que representa um aumento de mais de um ponto desde quinta-feira e uma subida de 29 pontos desde o início do ano.
Esta situação surge na sequência da ameaça da líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, de derrubar o atual governo se este não tiver em conta as suas posições no Orçamento Geral do Estado para 2025, que basicamente assentam numa oposição a um aumento de impostos que afete o poder de compra dos cidadãos.
Quanto ao preço do ouro, considerado um ativo de refúgio em tempos de crise, subiu 0,92% para 2.697 dólares.
O petróleo, por sua vez, perante a escalada da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, continua a escalar, com o Brent a subir 0,70% para 74,72 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, está a aumentar 0,77% para 70,64 dólares.
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