A responsável falava numa conferência sobre o novo regime jurídico da cibersegurança em Portugal, organizada pelo Diário de Notícias em parceria com a Ordem dos Economistas e com a SEDES, na fundação Oriente em Lisboa.
"A cibersegurança é [...] um pilar de preservação da nossa sociedade", afirmou Estela Barbot, considerando que "cabe ao Estado proteger os cidadãos, as instituições e as empresas".
"Este ano em fevereiro na Gare do Oriente, fizeram-se enormes [...] cerca de 300.000 pessoas que deixaram fotografar a sua íris a troco de criptomoedas no valor mais ou menos de 100 euros", disse Estela Barbot, acrescentando que é necessário "educar" para os riscos do ciberespaço.
A empresa Worldcoin começou há vários meses em diversos países, a fazer imagens digitais da íris de pessoas que voluntariamente se submeteram a esse registo em troca de uma compensação em criptomoedas (uma moeda virtual usada na internet).
O bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, afirmou na mesma conferência que os "incidentes de cibersegurança podem acarretar perdas financeiras significativas". Num mundo "cada vez mais interconectado, a proteção dos nossos ativos económicos e financeiros digitais tornou-se tão importante quanto a proteção dos nossos ativos económicos e financeiros físicos", disse.
Na mesma intervenção, o bastonário da Ordem dos Economistas disse que a digitalização trouxe "consigo não só oportunidades sem precedentes mas também desafios complexos que exigem [...] atenção imediata.
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