Bolsas europeias mistas pendentes da inflação dos EUA e do BCE

As principais bolsas europeias negociavam hoje em terreno misto, pendentes da inflação de novembro nos EUA, que deverá mostrar que o processo de baixa dos preços estagnou naquele país, e um dia antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE).

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Lusa
11/12/2024 10:18 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Às 09:30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,03% para 518,38 pontos.

 

As bolsas de Paris, Frankfurt e Milão subiam 0,01%, 0,09% e 0,43%, respetivamente, enquanto as de Londres e Madrid se desvalorizavam 0,19% e 0,78%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:30 o principal índice, o PSI, subia 0,14% para 6.351,55 pontos.

Um valor de inflação dos EUA pior do que o esperado será mal recebido pelos mercados bolsistas, uma vez que poderá levar a Reserva Federal dos EUA (Fed) a decidir não baixar a taxa de referência na reunião da próxima semana, afirmam analistas citados pela Efe, referindo que em relação à reunião do BCE na quinta-feira, os investidores esperam que da mesma resulte uma nova descida das taxas de juro em 25 pontos base.

Entretanto, no meio de algum nervosismo em relação aos dados da inflação dos EUA, que serão divulgados hoje, a bolsa em Wall Street fechou a 'vermelho' na terça-feira.

O Dow Jones terminou a cair 0,35% para 44.247,83 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro, e o Nasdaq a recuar 0,25% para 19.687,24 pontos, contra um novo máximo de sempre, de 19.859,77 pontos, verificado na segunda-feira.

Na Ásia, o índice Nikkei, principal indicador da Bolsa de Tóquio, fechou hoje com uma subida de 0,01%, terminando quase estável, depois de dois dias de ganhos ligeiros, e num dia dividido entre o bom humor dos exportadores e as quedas no setor dos 'chips', enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,29% e o de Shenzhen marcou um (0,33%).

A outra grande referência do dia será a China, onde a conferência anual de dois dias começará a definir os objetivos de crescimento para o novo ano de 2025 e, embora não se espere que estes sejam divulgados oficialmente antes de março, poderão ser anunciados novos estímulos que ajudarão a economia a crescer em torno do objetivo habitual de 5%, segundo analistas da Renta 4, citados pela Efe.

Em Espanha foi anunciado hoje que o grupo Inditex obteve um lucro líquido de 4.449 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu ano fiscal (fevereiro a outubro), mais 8,5% do que no mesmo período de 2023, quando alcançou 4.102 milhões, tornando-se o melhor trimestre da sua história.

A maior empresa espanhola cotada em bolsa lucrou 1.680 milhões só no terceiro trimestre, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior, de acordo com a declaração da empresa enviada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV).

Nas matérias-primas, o ouro subiu 0,39% para 2.728,8 dólares por onça, recuperando da recente descida, pelo que este ano já subiu mais de 30%.

Os preços do petróleo também subiram moderadamente.

O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 está a subir, a cotar-se a 72,41 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 72,19 dólares na terça-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, também está a subir 0,28% para 68,77 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, sobe 0,61% para 97.500 dólares.

No mercado da dívida, a taxa de juro da obrigação alemã a dez anos, considerada a mais segura da Europa, descia para 2,108%, contra 2,120% na sessão anterior.

O euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0509 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0510 dólares na terça-feira e 1,0418 dólares em 22 de novembro, um mínimo desde 01 de dezembro de 2022.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,08%

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