A informação mais recente da instituição indica que o produto interno bruto (PIB) do território no primeiro semestre de 2024 caiu 86% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No total dos Territórios Palestinianos Ocupados, o impacto representa uma queda do PIB em 33,6%, resultante da consolidação no total da quebra de 23,3% do PIB da Cisjordânia, devido às operações dos militares israelitas e aos ataques dos colonos israelitas.
Ao mesmo tempo, a inflação atingiu 300% em termos anuais, em outubro, no território onde 1,9 milhões de pessoas, de uma população de 2,1 milhões antes das ações militares israelitas, foi deslocada várias vezes.
Em consequência, 91% da população estão confrontados com uma fortíssima insegurança alimentar, dos quais 875 mil estão em situação de urgência e 345 mil em urgência absoluta.
Por outro lado, os palestinianos na Faixa de Gaza não têm onde se abrigar durante o inverno, com 90% das habitações destruídas ou fortemente danificadas, aponta-se também no documento.
De forma geral, é o conjunto das infraestruturas da Faixa de Gaza que estão destruídas.
Também o setor privado está reduzido a quase nada, com 88% das empresas destruídas ou inviabilizadas e 70% da rede viária destruída.
Alguns setores de atividade simplesmente desapareceram, como são os casos de agricultura, pesca, construção, indústria, transporte e atividades financeiras.
Em termos imediatos, o Banco Mundial reitera o seu apelo para o fim do conflito, de forma a se poder ajudar as populações afetadas, e também o aumento da ajuda internacional, intermediada pela Autoridade Palestiniana, para pôr os serviços públicos a funcionar na Cisjordânia.
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