Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,61%, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,32% e o alargado S&P500 baixou 0,39%.
Esta foi a nona sessão consecutiva de baixa para o Dow Jones, sequência que lhe era desconhecida desde 1978.
"O Dow significa nada", disse Kim Forrest, da Bokeh Capital Partners, devido à composição do índice e ao sistema que atribui a cada uma das empresas um peso correspondente à cotação da sua ação, mas não da capitalização.
Boa parte da má fase do Dow Jones deve-se aos problemas da UnitedHealth, que continua a sofrer as consequências do assassínio do dirigente da sua filial de seguros saúde UnitedHealthcare.
"Penso que nenhum profissional presta atenção ao Dow Jones", insistiu Kim Forrest, apesar de reconhecer que o índice continua importante aos olhos de pequenos investidores e da maior parte dos meios de informação.
Depois de os índices terem começado a sessão em baixa, para José Torres, da Interactive Brokers, a tendência consolidou-se depois de o Departamento do Comércio ter revelado que as vendas do comércio retalhista aumentaram 0,7% em novembro, em termos mensais, acima dos 0,5% esperados pelos economistas.
Para o analista, a vitalidade do consumo nos EUA pesa sobre as antecipações da política monetária e reduz as probabilidades de cortes da taxa de juro de referência pela Fed até ao final do ano que vem.
"Parte da informação que vemos são fonte de confusão", considerou Kim Forrest. "Deve-se reter a inflação persistente ou o vigor dos consumidores?".
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