"Acho que ontem [quarta-feira] eu e o senhor ministro das Finanças fomos claros. Numa primeira análise do relatório, o que podemos dizer aos portugueses é que a ANA, a Vinci, apresenta uma solução onde não há aporte para o Orçamento de Estado. Esse era o nosso compromisso. E a Vinci anuiu e apresentou uma solução nesse sentido", disse Miguel Pinto Luz, que sempre assegurou que o novo aeroporto não traria custos para os contribuintes.
"A Vinci agora tem um valor, não é público ainda, está no relatório. O Governo tem o seu tempo para tomar a decisão. É importante nós darmos tempo ao tempo", acrescentou.
O presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e o presidente executivo, Thierry Ligonnière, entregaram na terça-feira a Pinto Luz e ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o relatório inicial com as condições da concessionária para a construção do Aeroporto Luís de Camões, no Campo de Tiro de Alcochete.
Numa "cerimónia simbólica" para assinalar a entrega do documento com as condições da concessionária aeroportuária para a construção do Aeroporto, sem direito a questões dos jornalistas, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse que o Governo procura que "os encargos para Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível".
"Veremos o que o relatório diz sobre esse aspeto", realçou o governante, garantindo que o executivo atuará "sempre na persecução do interesse público".
O presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e o presidente executivo, Thierry Ligonnière, entregaram na terça-feira ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o relatório inicial para o arranque formal das negociações com o Governo para a construção do novo aeroporto, que o Governo tem agora 30 dias para analisar.
O Governo tem agora 30 dias para analisar o documento.
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