No final dos primeiros seis meses deste ano, havia 18.718 prestadores de serviços em entidades da administração direta e indireta do Estado, dos quais 10.230 contratados à tarefa e 8.488 em avença, segundo os dados publicados na quinta-feira no site da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Entre 31 de dezembro de 2023 e 30 de junho deste ano, há mais 1.707 trabalhadores com vínculo precário, o equivalente a um aumento de cerca de 10%. É o valor mais alto da série iniciada em 31 de dezembro de 2011.
Já na comparação homóloga, isto é, face a 30 de junho de 2023, verifica-se uma subida de 157 trabalhadores em prestação de serviço, o equivalente a uma subida de cerca de 0,9% face aos 18.561 trabalhadores registados nesse período e cujo valor tinha tocado máximos de série.
A administração central é que a recorre mais a este tipo de modalidade contratual. No final de junho, existiam 10.068 trabalhadores em prestação de serviço, uma subida de 14,8% (mais 1.299) face a 31 de dezembro de 2023, mas um recuo de cerca de 3,6% (menos 371) na comparação homóloga.
Dos 10.068 trabalhadores com vínculos precários na administração central, 7.113 foram contratados à tarefa e 2.955 em avença.
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