"Em novembro, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, pousadas, unidades de alojamento local e unidades de turismo no espaço rural) dos Açores registaram-se 192,8 mil dormidas, valor superior em 13,5% ao registado no mês homólogo", lê-se no relatório da atividade turística do SREA.
Entre janeiro e novembro, a região contabilizou cerca de 4,1 milhões de dormidas, "representando um acréscimo face ao período homólogo de 12,3%".
O número total de hóspedes nesse período foi de 1,3 milhões, superior em 9% ao homólogo, e a estada média situou-se nas 3,3 noites, "apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 3%".
Em novembro, as dormidas de turistas residentes no estrangeiro (103,3 mil) voltaram a representar mais de metade do total (53,6%), "registando um aumento, em termos homólogos, de 14,3%".
O mercado nacional apresentou um aumento de 12,5% para 89,4 mil dormidas, equivalentes a 46,4% do total.
Entre o mercado externo, "os Estados Unidos da América foram o maior mercado emissor, com 20,2 mil dormidas (19,6% das dormidas de residentes no estrangeiro) e um crescimento homólogo de 16,9%".
Seguiu-se "a Alemanha, com 19,7 mil dormidas (19,1%) e uma variação homóloga positiva de 16,0%, e o Canadá, com 12,6 mil dormidas (12,2% do subtotal) e um acréscimo homólogo de 28%".
Em comparação com novembro de 2023, os mercados que apresentaram maior crescimento foram os de Israel (76,2%), Dinamarca (36,3%) e Canadá (28%).
Em sentido contrário, surgem Chéquia (-25,3%), França (-8,8%) e Itália (-3,2%).
Segundo o SREA, em novembro, "a hotelaria concentrou 65,9% da totalidade de dormidas (127 mil), seguindo-se o alojamento local com 30,4% (58,6 mil) e o turismo no espaço rural com 3,7% (7,2 mil)".
Considerando apenas os dois principais tipos de estabelecimentos de alojamento turístico, a hotelaria e o alojamento local, que concentraram 96,3% do total de dormidas, sete ilhas apresentaram um crescimento homólogo de dormidas e duas um decréscimo.
O Corvo foi a ilha que mais cresceu (52,8%), seguindo-se São Jorge (40,9%) e Terceira (27,1%).
São Miguel (11,1%), Faial (5,2%), Pico (4,3%) e Flores (3,3%) também verificaram um aumento de dormidas.
Já as ilhas Graciosa e Santa Maria registaram quebras de 29,3 e 2,6%, respetivamente.
A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, concentrou 70,6% do total de dormidas da hotelaria e alojamento local, no mês de novembro, com 131 mil dormidas, seguindo-se Terceira, com 31 mil dormidas (16,7%), Faial, com 9,9 mil dormidas (5,3%), e Pico, com 6,3 mil dormidas (3,4%).
Entre as diferentes tipologias, o turismo no espaço rural foi o que apresentou uma maior subida homóloga (35,9%) no número de dormidas, em novembro, acima do verificado na hotelaria (16,5%) e no alojamento local (5,3%).
Os proveitos totais na hotelaria atingiram os 7,5 milhões de euros neste mês (mais 24,3%) e o rendimento médio por quarto disponível foi de 30,42 euros.
Já no turismo no espaço rural, os proveitos totais foram de 663,5 mil euros (mais 56%) e o rendimento médio por quarto disponível atingiu os 23,92 euros.
No alojamento local não são apresentados estes números, mas, segundo o relatório, 59,4% dos estabelecimentos ativos "reportaram que não tiveram movimento de hóspedes" em novembro.
Leia Também: Turistas no rio Douro aumentaram 10,65% para 1,3 milhões de passageiros em 2024