Às 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,09% para 524,06 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Madrid avançavam 0,11%, 0,21% e 0,08%, respetivamente, enquanto a de Frankfurt e Milão recuavam 0,02% e 0,21%.
A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 08:50 o principal índice, o PSI, baixava 0,05% para 6.561,66 pontos.
Os mercados europeus não serão hoje influenciados por Wall Street, que estará fechada devido ao feriado de Martin Luther King.
Tal como as principais bolsas na Europa, do outro lado do Atlântico, Wall Street encerrou a semana passada com ganhos, devido aos resultados positivos dos grandes bancos, bem como da inflação nos EUA, e antes da tomada de posse hoje do Presidente eleito Donald Trump.
O Dow Jones terminou a subir 0,78% para 43.487,83 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro, e o Nasdaq fechou a subir 1,51% para 19.680,20 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
Antes da abertura da Europa, na Ásia, Tóquio subiu 1,17%, o Hang Seng de Hong Kong, 1,66%, enquanto Xangai avançou 0,08%, num dia em que o Banco Popular da China manteve as taxas de juro em 3,1% pelo quarto mês consecutivo.
Analistas da Link Securities citados pela Efe explicam que os mercados chineses acolheram com agrado a conversa entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e Trump, uma vez que esta suscita a esperança de um abrandamento das tensões entre os EUA e a China.
Num contexto de força económica nos EUA, o euro estava a subir, a cotar-se a 1,0315 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0273 dólares na sexta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.
No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,527%, contra 2,532% na sessão anterior.
No mercado de matérias-primas, o Brent, por sua vez, estava descer para 80,68 dólares, contra 80,79 dólares na sexta-feira e 82,03 dólares na sexta-feira, um máximo desde 08 de julho, depois da entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hamas no domingo.
Leia Também: Trump toma hoje posse rodeado pela extrema-direita (e escolhidos a dedo)