Economia cresce 2,7% no 4.º trimestre de 2024 e 1,9% no conjunto do ano

A economia portuguesa cresceu 2,7% em termos homólogos e 1,5% em cadeia no último trimestre de 2024, registando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,9% no conjunto do ano, divulgou hoje o INE.

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Lusa
30/01/2025 09:50 ‧ há 10 horas por Lusa

Economia

INE

A variação homóloga de 2,7% no quarto trimestre do ano passado supera em 0,7 pontos percentuais a do trimestre precedente, enquanto o crescimento em cadeia de 1,5% se segue a uma subida de 0,3% no trimestre anterior. Já o crescimento em volume de 1,9% na totalidade do ano 2024 representa um abrandamento face ao aumento de 2,5% registado em 2023.

 

Na estimativa rápida a 30 dias hoje divulgada, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em alta, em 0,1 pontos percentuais, as taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB para o terceiro trimestre de 2024 divulgadas nas Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional de 23 de dezembro passado, após incorporação de nova informação primária, nomeadamente no que se refere ao comércio internacional de bens.

Os dados do INE para a totalidade do ano passado confirmam as projeções dos economistas consultados pela agência Lusa, que esperavam uma expansão homóloga do PIB entre 1,5% e 1,9%, e superam as do Governo, que, no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), projetou um crescimento de 1,8%.

Já no que diz respeito aos números relativos ao último trimestre do ano, as estimativas dos economistas consultados pela Lusa variavam entre 1,2% e 2,1% em termos homólogos e 0,2% e 1% em cadeia.

O ministro das Finanças tinha já sinalizado em 15 de janeiro, na audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, que os números do quarto trimestre eram "significativamente bons, com aceleração económica".

Os dados preliminares do INE ainda não detalham a evolução dos vários componentes do PIB, mas o organismo estatístico avança que "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no quarto trimestre, em resultado da aceleração do consumo privado".

Já o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB "manteve-se negativo, refletindo o crescimento mais intenso das importações de bens e serviços em comparação com o das exportações".

Por seu lado, o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB "diminuiu no quarto trimestre devido à redução do investimento, refletindo sobretudo o contributo negativo da variação de existências associado em grande medida ao comportamento dos fluxos de comércio internacional".

Segundo o INE, as importações de bens e serviços registaram uma diminuição em cadeia no quarto trimestre, conduzindo a um contributo positivo da procura externa líquida, após ter sido negativo nos dois trimestres anteriores.

No conjunto do ano 2024, a procura interna apresentou um contributo positivo para a variação anual em volume do PIB superior ao observado no ano anterior, "refletindo a aceleração das despesas de consumo final, tendo o investimento desacelerado".

Por sua vez, o contributo da procura externa líquida foi negativo, após ter sido positivo nos dois anos anteriores, tendo as importações de bens e serviços em volume acelerado, enquanto as exportações mantiveram um crescimento próximo do observado no ano anterior.

[Notícia atualizada às 10h37]

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