Aumento do emprego? Estrangeiros "contribuíram de forma expressiva"

Análise publicada pelo BdP revela que, "ao longo da última década, o contributo dos trabalhadores de nacionalidade estrangeira para a taxa de contratação líquida da economia aumentou".

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Notícias ao Minuto
07/02/2025 11:29 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Economia

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Os trabalhadores com nacionalidade estrangeira "contribuíram de forma expressiva para o crescimento do emprego em 2024", de acordo com a análise 'Economia numa imagem', publicada pelo Banco de Portugal (BdP), esta sexta-feira. 

 

"A entrada de trabalhadores estrangeiros tem atenuado as dificuldades de contratação em alguns setores de atividade e sustentado o aumento do emprego em Portugal. Ao longo da última década, o contributo dos trabalhadores de nacionalidade estrangeira para a taxa de contratação líquida da economia aumentou", pode ler-se na análise.

Ora, "no ano terminado no terceiro trimestre de 2024, este contributo foi de 0,8 pontos percentuais (pp), enquanto o dos trabalhadores nacionais foi negativo (-0,2 pp)".

"Estes valores conjugam contributos mais elevados dos trabalhadores nacionais para as taxas de contratação (6,4 pp vs. 5,4 pp) e de separação (6,6 pp vs. 4,5 pp) da economia", pode ainda ler-se.

Estes resultados, é explicado, "traduzem, entre outros fatores, o envelhecimento da população de nacionalidade portuguesa, com uma maior transição para a reforma e uma menor entrada de trabalhadores jovens no mercado de trabalho, associada à baixa taxa de fertilidade e ao prolongamento dos estudos".

"Esta evolução ocorre a par do aumento da taxa de participação da população de nacionalidade portuguesa para valores historicamente elevados, indicando que a contratação de trabalhadores de nacionalidade estrangeira não está associada a uma menor procura de trabalhadores nacionais", pode ainda ler-se. 

De sublinhar que esta análise foi preparada por Rute Costa, Sónia Félix e Ana Catarina Pimenta, sendo que o BdP ressalva que as "opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema".

Leia Também: Em que regiões do país a taxa de desemprego é mais baixa? E mais alta?

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