"A nossa estratégia passa por crescimento orgânico", disse Pedro Castro e Almeida, na conferência de imprensa de apresentação de resultados de 2024, acrescentando que o banco "tem crescido sem aquisições nos últimos anos", depois da transformação que fez.
"Vamos continuar a crescer organicamente e não estamos a pensar, não está no nosso radar fazer aquisições", sublinhou o banqueiro.
O CEO do Santander Totta disse que a administração olhou, no passado, para o Novo Banco, mas que agora não há intenção de adquirir o banco liderado por Mark Bourke.
Sobre a possibilidade de a Caixa Geral de Depósitos (CGD) avançar para a compra do Novo Banco, Pedro Castro e Almeida considerou que "não deixa de ser estranho, num panorama europeu, um banco público que é o maior banco, poder comprar um outro banco que é o quarto maior 'player' do setor e ficar com mais de um terço do mercado".
Ainda assim, registou que a análise cabe às autoridades nacionais e europeias.
Castro e Almeida rejeitou ainda comentar a possível recondução ou substituição do atual governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, no final do mandato.
"A escolha do governador do Banco de Portugal é da competência do Governo e não nos cabe a nós, enquanto entidade regulada, emitir qualquer tipo de opinião sobre esse assunto", apontou.
O Santander Totta teve lucros consolidados de 990,0 milhões de euros em 2024, menos 3,9% do que em 2023, apesar do aumento de 10,7% nos resultados recorrentes, divulgou hoje o banco.
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