"O mercado total dos combustíveis rodoviários líquidos subiu 27,7 milhares de toneladas (+2%) em relação ao trimestre homólogo e desceu 94,7 milhares de toneladas (-6,1%) em relação ao trimestre anterior", informou a antiga Apetro em comunicado.
A associação detalha que, no caso das gasolinas, o consumo nos três últimos meses do ano passado foi superior ao trimestre homólogo em 25,1 milhares de toneladas (+8,5%), atingindo 320 milhares de toneladas. Face ao trimestre anterior houve uma descida de 34,6 milhares de toneladas, ou de 9,8%.
Por sua vez, o consumo de gasóleo rodoviário foi ligeiramente superior ao período homólogo em 2,6 milhares de toneladas (+0,2%), tendo atingido um total de 1127 milhares de toneladas. "Em relação ao período anterior, verificou-se uma descida de 60,1 milhares de toneladas (-5,1%)", segundo o mesmo relatório que tem como base os dados publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
No que toca ao consumo dos combustíveis gasosos (que inclui autogás, butano e propano), no período em análise observou-se uma subida de 6,1 milhares de toneladas (5,4%) em relação ao trimestre homólogo, e de 19,9 milhares de toneladas (+20%) face ao trimestre anterior.
No entanto, como a EPCOL recorda, os dados da DGEG incluem vendas para a petroquímica, "pelo que não são possíveis conclusões claras sobre este mercado".
Analisando por segmento, o consumo de autogás aumentou 23,7% para 15 milhares de toneladas, o de propano 5,5% tendo atingido um total de 73 milhares de toneladas, enquanto o de butano caiu 1,5%para 32 milhares de toneladas.
Em relação às vendas anuais acumuladas em 2024 e 2023, a EPCOL sublinha que "todos os produtos registaram uma variação negativa, exceto a gasolina (+6,1%) e o autogás (+28,2%)".
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