Do total de 736,8 mil trabalhadores por conta própria em 2024, 15,0% (110,8 mil; mais 2,3 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023) tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade (após deduzidos os impostos), um indicador de dependência económica, divulgou o INE, esta quarta-feira.
Daquele total de trabalhadores, 11,4% (84,2 mil; menos 0,9 p.p.) indicaram que são os clientes quem estabelece o seu horário de trabalho, um indicador de dependência organizacional.
Conjugando os dois tipos de dependência, explica o INE, identificaram-se 2,1% (15,6 mil; mais 0,2 p.p.) de trabalhadores por conta própria simultaneamente em dependência económica e organizacional.
Do total de 7.923,3 mil pessoas dos 16 aos 74 anos, 11,7% (925,3 mil; menos 0,4 p.p. do que em 2022) indicaram ter frequentado educação formal e 28,7% (2 274,2 mil; mais 3,1 p.p.) um curso de educação não-formal nos últimos 12 meses. Conjugando estes dois tipos de educação, observou-se que 35,5% (2 809,5 mil; mais 2,1 p.p.) das pessoas daquele grupo etário participaram em pelo menos um tipo de atividades de educação e formação nos últimos 12 meses.
"Do total de 9.068,1 mil pessoas dos 16 aos 89 anos, 39,5% (3 585,3 mil; mais 0,2 p.p. do que 2022) avaliaram o seu estado geral de saúde como bom. Contudo, 4,4% (397,5 mil; menos 1,1 p.p.) consideraram estar severamente limitadas por problemas de saúde que as impediam, há pelo menos 6 meses, de realizar atividades ou tarefas consideradas habituais para a generalidade das pessoas", refere ainda o INE.
No âmbito da Estratégia Portugal 2030, em 2024, ainda o mesmo instituto, "o indicador sobre educação, calculado com informação do Inquérito ao Emprego, mais próximo da meta que lhe foi atribuída foi a proporção da população dos 20 aos 24 anos com, pelo menos, o ensino secundário (89,3%) que se encontrava a 0,7 p.p. do objetivo mínimo de 90%".
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