A greve nacional de três dias convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), para reivindicar respostas aos problemas dos trabalhadores, prossegue pelo segundo dia esta quinta-feira e deverá ter impacto em "diversos setores da Administração Pública".
A FNSTFPS, afeta à CGTP, decidiu que cada um dos três dias de greve seria dirigido a cada uma das carreiras gerais da função pública, "atendendo à falta de resposta aos problemas" destes trabalhadores, segundo adiantou em comunicado.
Deste modo, recorde-se, a greve nacional de hoje é dirigida aos assistentes técnicos e, amanhã, dia 28 de fevereiro, aos assistentes operacionais.
Segundo a federação, a paralisação "terá impacto em diversos setores da Administração Pública" e tem como intuito o "início imediato" dos processos negociais de valorização das carreiras, a "subida imediata de níveis remuneratórios" e a "aplicação a todas as carreiras da valorização pela antiguidade".
Na quarta-feira, a adesão ao primeiro de três dias de greve convocada pela Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) esteve "acima dos 50%", segundo o coordenador Sebastião Santana.
O coordenador, presente na conferência de imprensa no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, afirmou que os técnicos superiores "no final do ano passado tinham já perdido 219 euros de poder de compra em relação a 2010".
E acrescentou que "os assistentes técnicos [perderam] quase 100 euros, e os assistentes operacionais continuam a receber o salário mínimo nacional, com a agravante deste ano terem que pagar IRS".
Assim, o dirigente exigiu que o "o Governo se sente à mesa para negociar a valorização das carreiras", referindo que remete a negociação "para 2027", contudo esta "tem de começar já".
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