Os financiamentos, aprovados pelo Conselho de Administração do Banco Mundial na terça-feira, são de mil milhões de dólares (918,7 milhões de euros) para o Governo central brasileiro, e cinco financiamentos individuais para governos regionais do país no valor de 516 milhões de dólares (474 milhões de euros), que também destinados a projetos de sustentabilidade fiscal, transformação digital, transporte, segurança viária e a projetos na área ambiental.
"Espera-se que a iniciativa tenha um impacto substancial na redução da pobreza e da desigualdade. Um elemento importante desse projeto é a reforma do imposto sobre o consumo, um esforço que o Banco Mundial vem apoiando há anos", lê-se no comunicado.
"O Banco Mundial continuará a oferecer assistência técnica ao governo federal, o que inclui a criação de uma ferramenta de simulação tributária para o imposto seletivo", acrescentou.
Os recursos destinados ao Governo central brasileiro serão aplicados em programas de assistência social e no cadastro social único (CadÚnico), usado para verificar as avaliações de renda de aproximadamente 19 milhões de pessoas que recebem auxílio financeiro do Governo brasileiro.
O Banco Mundial referiu ainda que o financiamento apoiará a reintrodução do Programa Bolsa Verde, que deve beneficiar pelo menos 55.000 famílias na Amazónia brasileira até dezembro de 2026, com pelo menos 80% dos benefícios para pessoas que vivem em áreas com altas taxas de pobreza, especialmente famílias indígenas chefiadas por mulheres, que vivem em áreas protegidas.
Leia Também: Mais de 344 mil brasileiros internados em 2024 após falta de saneamento