O novo grupo de taxas recíprocas para o "Dia da Libertação" como o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu apresentar, seria muito mais específico do que inicialmente apontado, noticiaram a Bloomberg e o The Wall Street Journal, citando representantes do Executivo norte-americano.
Trump vai anunciar tarifas recíprocas generalizadas sobre países, regiões ou blocos económicos, mas excluindo alguns atores que foram inicialmente visados por Washington, acrescentaram as fontes citadas.
Não se espera que sejam introduzidas tarifas para setores económicos específicos a 02 de abril.
Também ainda não está claro sobre o que acontecerá às taxas adicionais contra o México e o Canadá que Trump congelou, no início de março, durante 30 dias depois de contactos com os governos de ambos os países e de observar o que considerou serem progressos na luta contra a imigração ilegal e o tráfico de fentanil.
Porém, o objetivo dos anúncios previstos para 02 de abril continua a ser o mesmo: deixar claro que apenas serão excluídos os países que não têm tarifas sobre as importações dos EUA e que não têm excedentes comerciais com a principal economia mundial.
A divulgação desta informação aliviou os mercados, com Wall Street a registar hoje ganhos sólidos nos três principais indicadores.
Desde que regressou à Casa Branca, a 20 de janeiro, Trump tem procurado impor tarifas sobre as importações de vários parceiros dos EUA e corrigir o que considera défices comerciais injustos para Washington.
O objetivo do republicano é atrair o investimento de capital de empresas estrangeiras e como pressão para reduzir o fluxo de imigração ou de fentanil, um opióide sintético.
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