"A integração económica e comercial é essencial para proteger os países contra ações unilaterais", frisou na quarta-feira o chefe de Estado brasileiro durante o seu discurso na 9.ª Cimeira da CELAC, que se realiza na capital das Honduras.
"Para ampliar nosso intercâmbio, meu Governo está determinado a reativar o Convénio de Pagamentos e Créditos Recíprocos e a expandir o Sistema de Pagamentos em Moeda Local" afirmou.
Desta forma, o chefe de Estado brasileiro convidou os membros da CELAC a deixarem as diferenças de lado e a unirem-se em torno de três pilares: a defesa da democracia, a luta contra a crise climática e a integração económica e comercial.
A este respeito, lamentou que as trocas comerciais entre os países da CELAC representem apenas "14% das exportações da região".
O Governo de Lula da Silva, que preside este ano o grupo dos BRICS, tem defendido a utilização das moedas locais contra o dólar dentro do grupo.
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