PSI sobe com Jerónimo Martins a avançar 3,25% e NOS a cair mais de 10%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta com as ações da Jerónimo Martins a subirem 3,25% para 21,62 euros e as da NOS a descerem 10,09% para 3,70 euros.

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Lusa
22/04/2025 10:23 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09:40 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e avançava 0,22% para 6.749,80 pontos, com oito 'papéis' a subir, seis a descer e um a manter a cotação (Ibersol em 8,94 euros).

 

Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as dos CTT, BCP e EDP, que avançavam 1,97% para 7,26 euros, 1,53% para 0,54 euros e 1,04% para 3,30 euros.

Mais moderadamente, as ações da Sonae, REN e Altri subiam 0,97% para 1,05 euros, 0,53% para 2,86 euros e 0,18% para 6,19 euros.

As ações da Semapa avançavam 0,13% para 15,75 euros.

Em sentido contrário, depois das ações da NOS, as que mais desciam eram as da Mota-Engil, EDP Renováveis e Corticeira Amorim, designadamente 1,41% para 3,21 euros, 1,24% para 7,55 euros e 0,68% para 7,31 euros.

As ações da Navigator e da Galp baixavam 0,12% para 3,24 euros e 0,04% para 13,48 euros.

As principais bolsas europeias, fechadas desde quinta-feira, reabriram hoje mistas, preocupadas com as críticas do Presidente dos EUA, Donald Trump, ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell.

O euro estava a descer, mas para 1,1493 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1509 dólares na segunda-feira, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.

As críticas de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, estão a gerar declarações de apoio à independência da Fed, incluindo as do presidente da Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que afirma que questionar a independência da política monetária prejudicaria a credibilidade da instituição e geraria efeitos negativos no crescimento, emprego e inflação.

Na mesma linha, o ministro das Finanças francês, Eric Lombard, adverte que a demissão de Powell (cujo mandato termina em maio de 2026) poderia prejudicar a credibilidade do dólar, além do efeito já causado pelas tarifas, provocar um aumento do custo da dívida e desestabilizar a economia americana.

Nos Estados Unidos, os resultados do primeiro trimestre da Tesla serão apresentados hoje, num contexto de queda do seu valor bolsista, que desceu quase 6% na segunda-feira, e da má imagem de que é alvo devido às atividades políticas do seu presidente executivo, Elon Musk.

Na zona euro, a confiança preliminar dos consumidores para abril será divulgada nesta sessão, e em Espanha será publicada a balança comercial para fevereiro.

Entretanto, o dólar caiu face ao iene japonês para o nível mais baixo desde setembro passado.

Do outro lado do Atlântico, Wall Street fechou na segunda-feira com quedas de mais de 2%, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter atacado na sua rede social Truth Social o presidente da Fed, Jerome Powell, cuja demissão pediu na semana passada, e o ter instado a baixar as taxas de juro para evitar um abrandamento da economia, além da guerra comercial desencadeada contra a China.

O preço da onça de ouro, um ativo de refúgio, continua a escalar, a subir para 3.470,71 dólares, um novo máximo histórico, contra 3.414,65 dólares na segunda-feira.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,777%, contra 2,801% na sessão anterior.

O preço do petróleo Brent para entrega em junho, a referência na Europa, avançava para 66,88 dólares, contra 66,26 dólares na segunda-feira.

Leia Também: Euro ultrapassa 1,15 dólares e atinge recorde de novembro de 2021

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