No comentário semanal na TVI 24, Medina Carreira analisou a situação da crise e a forma como esta afetará as próximas eleições legislativas.
Em relação à forma como os partidos estão a reagir a este momento pré-eleitoral, Medica Carreira mostra-se preocupado com os antecedentes, já que, "de uma parte, há interesse em dizer que isto não está mal e, de outra parte, há interesse em dizer que tudo está mal".
Dependendo das posições políticas, o jurista fala em dois programas. Primeiro surgem “aqueles que dizem que austeridade é inevitável e há outros que dizem 'o nosso programa é acabar com a austeridade'".
O antigo ministro das Finanças frisa que o programa que fala em acabar com a austeridade é “uma pura mentira”, e conclui que “não se pode acabar com a austeridade”.
O comentador explica que Portugal não tem grandes condições para fazer crescer a economia, já que, “nós não investimos, o investimento em Portugal é muito baixo” e isto deve-se ao facto de as empresas não estarem bem para investir e de Portugal não ter “condições para atrair investimentos”.
O professor acredita que, mesmo sem dinheiro, o país poderia ter agido de maneira diferente nos últimos quatro anos. “Uma dona de casa zelosa arruma e o país também podia ter sido arrumado e não foi”, expressou Medina Carreira.
“Estou convencido que uma dona de casa não tinha falido o país, acredito muito mais nas mulheres, não têm golpes não são politiqueiras”, concluiu o socialista.