A internacionalização é fundamental para que uma empresa vingue no mercado que existe na atualidade, segundo Luís Amado. Mas nem sempre foi essa a aposta das empresas portuguesas.
“Portugal, depois da perda do império, acomodou-se excessivamente à sua condição europeia. Só a crise europeia nos agitou e nos obrigou a olhar para outras fronteiras, outras geografias”, explicou o presidente do Banif em entrevista ao Diário Económico.
“As empresas sabem que podem morrer”, rematou, dizendo que “muitos empresários, pura e simplesmente, tiveram de ir para a estrada à procura de novos mercados”.
Este é um dos problemas que é preciso “arrumar na nossa casa”. Mas outros subsistem na Europa, na perspetiva do economista.
Nas palavras de Luís Amado, “a Europa está sujeita, neste momento, a uma enorme pressão interna e externa”. A pesar na balança está a crise do euro, o desemprego, a possível saída da Grécia da zona euro e do Reino Unido da União Europeia, bem como a intenção da Rússia de explorar as vulnerabilidades europeias.