Nos indicadores compósitos avançados da OCDE de outubro (que apontam para a tendência de melhoria ou abrandamento da atividade económica num período futuro entre seis a nove meses), hoje divulgados, os dados dão conta de uma descida nas perspetivas de melhoria da atividade económica em Portugal.
O índice compósito da OCDE para Portugal desceu em agosto para 100,77, acima da média de longo prazo de 100 pontos, contra 100,97 em julho.
Para a zona euro, o índice compósito atingiu 100,7 pontos em agosto, contra 100,6 pontos em julho, apontando para um abrandamento do crescimento.
A OCDE prevê um momento de crescimento estabilizado na Alemanha e na Grécia, mas estima uma desaceleração no Reino Unido e descidas em Espanha e na Irlanda, enquanto para França e Itália antecipa um crescimento firme.
O Canadá e o Japão deverão ter um crescimento estabilizado, mas os Estados Unidos deverão sofrer uma desaceleração, enquanto entre as economias emergentes, a Índia deverá ter um crescimento firme, mas o Brasil um fraco momento de crescimento, sendo que para a China a perspetiva é de uma quebra.
Já a Índia deverá acelerar o crescimento económico.
A Rússia, por sua vez, deverá passar por um fraco momento de crescimento.