As empresas públicas de transporte consideram que banco Santander agiu de má-fé nos swaps e pedem, por isso, uma indemnização para os seus clientes
Segundo o Diário Económico, os nove swaps concretizados pela Metro de Lisboa, Metro do Porto, Carris e STCP, a ser julgados em tribunal a partir desta semana, somam perdas potenciais acumuladas para o Estado avaliadas em cerca de 1.400 milhões de euros.
A equipa de 15 advogados que defende as empresas estatais acusa o Santander de pretender obter lucros significativos à custa das transportadoras públicas caso as taxas de referência usadas no cálculo das taxas de juro não evoluíssem de acordo com as expetativas de mercado.
Em defesa, o banco argumenta que desde que começaram os maus resultados propôs a renegociação dos swaps por 46 vezes, permitindo ainda que as empresas terminassem os contratos a qualquer momento.
Alega ainda que transferiu o risco dos swaps para uma terceira parte pelo que os ganhos do Santander eram sempre os mesmos quer os resultados fossem positivou ou negativos para as empresas.