Em comunicado, a APETRO adianta que a redução de 5,8% do consumo acumulado até março de gasolinas rodoviárias corresponde a um decréscimo de 14 milhares de toneladas, enquanto o aumento de 2,9% do consumo de gasóleo rodoviário se traduziu em mais 29 milhares de toneladas.
No caso das gasolinas, nota, "o consumo mensal está em queda", tendo-se esta situação verificado "em todos os meses do primeiro trimestre", sendo que no gasóleo a tendência é de subida do consumo médio mensal.
No que se refere ao gás auto, face ao período homólogo de 2015, o consumo foi "semelhante no mês de janeiro, sendo que em fevereiro e março se verificou uma subida". Em termos acumulados, o consumo deste combustível aumentou 0,7 milhares de toneladas no primeiro trimestre, mais 9,2% do que no ano anterior.
Quanto ao consumo médio mensal do GPL Total, caiu 35 milhares de toneladas, correspondendo a um peso relativo de 13,8%.
Já o consumo de lubrificantes apresentou tendências diversas ao longo do primeiro trimestre, com os meses de janeiro e fevereiro a registarem uma queda homóloga de 5,2% e 3,8%, respetivamente, e março a apresentar uma subida de 3% no consumo. Em termos acumulados, no primeiro trimestre o consumo de lubrificantes foi inferior ao do trimestre homólogo.
Numa análise em cadeia da evolução do consumo de produtos petrolíferos, verifica-se que a gasolina, o gasóleo e o gás auto recuaram 13,4%, 7,5% e 0,9% no primeiro trimestre de 2016 relativamente aos últimos três meses de 2015, enquanto o GPL Total e os lubrificantes tiveram uma evolução positiva de 6,0% e 0,5%.
A APETRO reporta ainda uma descida até março do preço do butano em garrafas de cerca de 0,6 c/kg e 7,6 c/kg, respetivamente, face ao quarto trimestre de 2015 e ao trimestre homólogo, para 1,571 euros/kg.
Segundo a associação, analisando a contribuição dos diferentes componentes do preço médio de venda ao público (PMVP) do butano em garrafas, conclui-se que a cotação teve uma baixa de 9,0 c/kg e o IVA (taxa fixa que incide sobre o valor total do produto) de 0,1 c/kg.
Já os custos de 'armazenagem, distribuição e comercialização' subiram em 8,5 c/kg.
Na mesma linha, o PMVP do propano a granel desceu cerca de 0,6 c/kg comparativamente ao trimestre anterior e 6,6 c/kg em relação ao trimestre homólogo.
De acordo com a APETRO, do quarto trimestre de 2015 para o primeiro trimestre de 2016 houve uma descida da cotação do propano a granel de 7,0 c/kg (inferior à descida no Butano em garrafas) e uma subida dos custos de 'armazenagem, distribuição e comercialização' de 6,5 c/kg. Já a taxa do IVA teve uma "leve descida" de 0,1 c/kg.