A CGTP está disponível para discutir a possibilidade de criar acordos com o Governo em sede de concertação social, mas não sem que se “avalie o que se passou no passado” e se corrijam alguns parâmetros.
À saída de uma reunião com o Presidente da República, Arménio Carlos fez saber que “não pactuará com nenhuma redução da TSU para entidades nacionais”, negando que o aumento do salário mínimo seja feito “à custa dos impostos pagos por trabalhadores e pensionistas”.
“Estamos abertos a discutir, mas há pressupostos de partida. A legislação laboral tem de ser revista, assim como o problema da caducidade das convenções coletivas”, disse aos jornalistas o secretário-geral do CGTP, convicto de que, no que diz respeito ao Orçamento do Estado para 2017, tem de ser revisto o congelamento dos salários e carreiras na administração publica e setor empresarial do Estado.
Sobre os 557 euros que o Governo adianta como meta para o salário mínimo em janeiro de 2017, Arménio Carlos diz estar perante um “valor insuficiente” e adianta que mantém a meta dos 600 euros já no próximo ano. Até porque, a seu ver, 600 euros apenas em 2019 “é um valor mesmo muito curtinho”.