Se está a pensar em pedir crédito no segundo trimestre deste ano, o Banco de Portugal tem novidades para si.
A revisão trimestral das taxas de juro dos contratos de crédito traz várias quedas nos custos de financiamento mais alto que podem ser cobrados em Portugal e apenas uma revisão em alta, no crédito pessoal com destino à educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos: a taxa passará de um máximo de 5,5% no primeiro trimestre para um máximo de 5,6%.
Os créditos pessoais sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades vão ser 0,1 pontos percentuais mais baratos (14,1% no máximo) e os créditos automóveis também caem em toda a linha: 5,4% nos empréstimos de locação financeira ou ALD para carros novos; 6,5% para o mesmo tipo de crédito para usados; 10% para os novos veículos financiados através com reserva de propriedade e outros; e 16,7% para os créditos automóveis para usados com reserva de propriedade e outros.
Nos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, a taxa passa dos 17,3% para os 16,7% e nas ultrapassagens de crédito (que permite a um cliente dispor de fundos que excedem o saldo da sua conta de depósito à ordem ou o limite máximo de uma facilidade de descoberto acordada) regista-se a derradeira descida, dos 17% para os 16,7%