Segundo o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, este é um sinal de crescimento do emprego que já não acontecia há muitos anos.
"Este mês as contribuições cresceram 7,85 por cento, o valor acumulado está em 6,2 por cento e a estimativa orçamental era de 4,2 por cento. Isto quer dizer que a massa salarial está a crescer a um ritmo que já não acontecia há muito tempo. Quando cresce a massa salarial cresce o emprego e os salários, ou uma coisa ou outra, neste caso são as duas em combinação", explicou.
Questionado sobre um possível aumento real das pensões em 2018, o ministro disse que tudo depende da evolução da economia.
"Vamos ver, temos um compromisso, e já foi cumprido nos dois últimos anos, que é o de cumprir a lei de atualização das pensões. Esta prevê, se as circunstâncias económicas o permitirem, que haja crescimento real de uma parte significativa das pensões. Vamos ver como é que a economia...", explicou.
"Tenho esperança de que isso aconteça, mas ainda vamos ter de esperar mais alguns meses para ver como é que o segundo semestre da economia portuguesa se comportou, espero que se tenha comportado bem, todos os indicadores apontam nesse sentido", disse.
Relativamente à regularização dos precários do Estado, Vieira da Silva disse que serão menos de 30 mil.
"Na fase em que estamos agora, os serviços estão a completar aquelas listas com situações que não foram identificadas pelos trabalhadores e estão a avaliar, as comissões que foram criadas estão a dar o seu parecer e depois seguir-se-á a fase de concretizar em termos legislativos. A lei que permite a entrada dessas pessoas em vínculos mais estáveis está na Assembleia da República", disse.
O ministro adiantou que no primeiro trimestre de 2018 deverão começar a ser lançados os concursos.