A ascensão da Amazon e do comércio online está a deixar os clássicos espaços comerciais cada vez mais fracos e muitas são as empresas que estão a tentar mudar para conseguirem manter-se vivas.
Como explica a CNN, a Toys R Us é uma dessas marcas: com 332 milhões de euros de dívida acumulada e receitas decrescentes, a rede de venda de brinquedos já contratou a Firma Kirkland and Ellis para tentar negociar com os credores a reestruturação. As perspetivas da empresa são otimistas e os gestores garantiram à CNBC que "a insolvência não está a ser seriamente discutida"; os analistas, no entanto, têm uma opinião diferente.
Neil Sanders, da GlobalData, explica que devido às regras de falência muito favoráveis, a Toy R Us podia utilizar o processo como uma vantagem negocial e conseguir ver-se livre de algumas obrigações financeiras em lojas que dão bastante prejuízo.
Apesar de não colocar totalmente de arte a hipótese de entrar em insolvência, a direção da Toys R Us quer manter a estrutura intacta até ao Natal, uma época historicamente muito favorável no mercado dos brinquedos.
Para já, não existe qualquer indicação sobre o futuro das lojas ou da marca no mercado português em caso de falência do grupo.