Portugueses mais generosos este Natal. E querem fazer as compras cedo
Este ano, é difícil encontrar um português que não esteja a planear comprar prendas natalícias. Além disso, a pressa parece ter tomado conta dos consumidores.
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Economia Estudo
Talvez sejam os sinais de recuperação económica dos últimos meses, ou talvez seja só a felicidade de mais um ano a reunir a família à volta da árvore, mas a verdade é que os portugueses estão a planear quebrar hábitos históricos este ano.
"As conclusões do Observador Cetelem, que projeta as compras dos consumidores nacionais para a quadra natalícia que se aproxima, referem que 95% dos inquiridos neste estudo têm intenção de comprar prendas. É um valor bem mais elevado que nos últimos anos. Em 2017, e a fugir à histórica tendência dos portugueses em deixar as suas compras para os últimos dias, aumenta o número daqueles que vão adquirir os seus presentes no mínimo entre duas semanas a um mês antes do Natal", refere o Cetelem num destaque enviado às redações, referente ao estudo 'Observador Cetelem Natal 2017'.
"Verifca-se que 68% dos inquiridos vão iniciar as suas aquisições entre duas semanas a um mês antes do Natal, o que siginifica um aumento de 8 pontos percentuais face ao registado no ano transato. Já 7% dos consumidores farão as suas compras com ainda maior antecedência, 2 meses antes, mais 2% que em 2016", esclarece o mesmo comunicado, antes de especificar a variação no número de pessoas que pretende comprar lembranças.
"Este ano assistiu-se a um forte crescimento no número de portugueses que pretendem comprar prendas de Natal, não só face a 2016, mas também em relação a anos anteriores. Veja-se que entre 2014 e 2016 este valor variou entre os 78% e 80%, para este ano atingir os 95%."
"Quanto ao tempo dispendido para fazer essas mesmas compras de Natal, 46% dos inquiridos demoram até 10 horas para concluir este processo (embora 28% refiram que não precisam de mais que 5 horas para o efeito). Pior estão aqueles que demoram até dois dias – 5% admitem precisar de todo esse tempo", explica ainda o Cetelem.
Pedro Camarinha, diretor de distribuição do Cetelem, explica que "a reposição de salários e subsídio trouxe boas notícias para o consumo, com reflexo também na quadra natalícia".
"São mais aqueles que compram, um número significativamente superior ao verificado em anos transatos. Mas não podemos descurar outros aspetos associados às intenções de consumo para este Natal: há uma preferência pela compra de presentes para as crianças e a prioridade para os familiares mais próximos. Ou seja, é verdade que há mais intenção de comprar, mas com outro critério na seleção daqueles que receberão esses presentes."
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